Jìnhuà pode ser traduzido como “essência”, ou “flor de ouro”. O termo foi escolhido para representar nosso entendimento sobre a nobreza da Arte Marcial enquanto prática promotora de saúde e autoconhecimento, sendo portanto, uma poderosa ferramenta de ampliação e desenvolvimento da consciência humana.
O termo em chinês é uma alusão a obra de Carl Gustav Jung “O Segredo da Flor de Ouro”, na qual o autor discorre sobre os processos psíquicos envolvidos na própria individuação e que estariam simbolizados em um antigo tratado chinês de meditação e práticas taoístas.
A individuação é para Jung um processo psíquico intrínseco ao ser humano, de jornada de descoberta e busca de si mesmo.
A flor de ouro é, portanto, nossa essência mais pura e perfeita, mas que requer muita disciplina, treino e lapidação para chegar a sua expressão mais verdadeira.
“Luz é o equivalente simbólico da consciência, e a essência desta última pode ser expressada por analogias referentes à luz” (JUNG, p. 37) .
Nossa intenção é oferecer ao público a prática das Artes Marciais e terapêuticas chinesas em uma perspectiva de promoção de saúde e expansão da consciência de si e de seu papel no mundo, mas sem perder o rigor e a seriedade de suas origens tradicionais e marciais.